Uma exposição de pintura de Mário Dionísio e a edição dos contos completos do escritor são duas das iniciativas que, a partir de hoje, assinalam os dez anos de abertura ao público da Casa da Achada, em Lisboa.

A programação dos dez anos da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, que acolhe “espólio, interesses e obra” do escritor, pintor e ensaísta, foi publicada pela instituição no seu site, estende-se até 1 de outubro e envolve perto de duas dezenas de iniciativas, de concertos e debates, a exposições e mostras de cinema.

Às celebrações juntam-se “os amigos italianos da Lega di Cultura di Piadena”, associação cultural de Cremona, e artistas, cineastas, músicos, atores e escritores como Giuseppe Morandi, Juliette Achard, Luis Miguel Cintra, Peter Kammerer, Regina Guimarães, Serge Abramovic (Saguenail) e Sérgio Tréfaut, entre outros autores e intérpretes.

Hoje, é inaugurada a exposição de pintura de Mário Dionísio, que toma por título um dos seus versos – “Pintura sem assunto, dirão os visitantes” -, e a mostra “Ser fotógrafo e não ter máquina, ter máquinas e não ser fotógrafo”, com imagens do realizador Giuseppe Morandi e a coleção de máquinas históricas de Vítor Ribeiro (Maçariku), um dos fundadores da Casa da Achada.

As comemorações encerram com “Memória de uma Kantata”, documentário de Margarida Rodrigues sobre o projeto “A Kantata de Algibeira”, da Casa da Achada, com sons de Lisboa, e “Direis Que Não é Poesia”, por Margarida Guia e o pianista João Paulo Esteves da Silva.

A Casa da Achada – Centro Mário Dionísio foi fundada por familiares, amigos, antigos alunos e admiradores da obra do escritor, como local de investigação, estudo e consulta, aberto ao público para diferentes iniciativas.

http://www.centromariodionisio.org/programacao.php

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes