A data é assinalada hoje e há atividades de norte a sul do país.
O Dia Mundial do Livro é assinalado com iniciativas em todo o país, com os 50 anos do 25 de Abril por referência, com ações que vão da promoção de leitura ao debate dos livros censurados pela ditadura, para afirmação da liberdade.
Olhemos para a capital.
Durante a manhã, o Metropolitano de Lisboa juntou-se à Porto Editora e oferecee livros, numa ação de incentivo à leitura.
Para apanhar um exemplar só era preciso utilizar as estações de Entre Campos, Rato e Restauradores. Aí encontravam-se estantes com livros cuidadosamente selecionados e era possível escolher entre uma diversidade de géneros literários, desde romances a obras de não ficção, passando pela literatura infantojuvenil, levando um livro para a viagem.
A APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e a Câmara Municipal de Lisboa reúnem autores no Largo de São Carlos, como Gabriela Ruivo, Jacinto Lucas Pires e Teolinda Gersão.
Já na Casa Fernando Pessoa, em Campo de Ourique, mais logo, pelas 21h00, numa sessão gratuita, há “O Dia do Livro – Noite da Rádio”.
Na noite de 24 para 25 de abril de 1974, foi a rádio a dizer a primeira palavra. Nesta sessão, a rádio é o meio para recuperar a força que está inscrita nos livros pela voz dos seus jornalistas.
Uma seleção de textos escritos em diferentes tempos e lugares, poesia, romance, não ficção, diferentes em tudo, menos no poder que reconhecem à palavra liberdade.
Também no Centro Cultural de Belém, ao fim do dia, serão recordadas as “Noites dos Livros Censurados”, com autores como Ana Paula Tavares, Telma Tvon, José Pacheco Pereira e João Pedro Mésseder.
http://livro.dglab.gov.pt/sites/DGLB/Portugues/noticiasEventos/Paginas/DML2024.aspx
Fonte: Lusa / Agenda LX / RTP
Liliana Teixeira Lopes