A Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público vai abrir em Almada, no dia 24 de julho, com "Ni Piez Ni Cabeza", um espetáculo de dança e circo, da companhia niMú.

No ano em que celebra as bodas de prata, o evento terá uma programação dedicada ao público familiar que, por causa à pandemia de covid-19, será “mais reduzida em quantidade, mas não em qualidade”, anunciou o Teatro Extremo, na sua página da internet.

Para que fique garantida a segurança do público, artistas e técnicos, a organização optou por realizar o Sementes ao ar livre, no Museu da Cidade, em Almada, e também em praças e espaços públicos da Moita, no distrito de Setúbal, e em Montemor-o-Novo, no distrito de Évora.

Ainda assim, a edição “manterá o caráter internacional”, trazendo duas companhias estrangeiras (de Espanha e Itália) e oito nacionais (Almada, Lisboa, Loulé, Sintra, Matosinhos e Leiria) com vários espetáculos de dança, circo, teatro, marionetas, música e palhaços.

O Sementes – Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público abre a 24 de julho com a equilibrista, “clown” e a bailarina Xandra Gutiérrez, que vem de Granada, em Espanha, para mostrar o seu projeto, a companhia niMú e o espetáculo “Ni Piez Ni Cabeza”. Neste espetáculo, “entre o chão e a corda bamba, o novo circo conta uma história universal sobre a impossibilidade de existirmos sozinhos”, avançou o Teatro Extremo, na programação divulgada.

Nos últimos dias do evento, a Companhia de Dança de Matosinhos vai até Almada e Moita com “Uma Bailarina Espe(ta)cular”, que aborda “o que se perde ou se alcança quando se realiza um sonho de dança”.

Já a 1 de agosto, O Nariz – Teatro de Grupo, de Leiria, apresenta em Almada o espetáculo de marionetas “O Principezinho”, enquanto Fernando Mota vai até à Moita com “Hárvore”, uma peça que “marca o início de uma pesquisa à volta de objetos sonoros e instrumentos musicais experimentais criados a partir de árvores e outros materiais”.

Para assinalar os 25 anos da iniciativa, o Sementes vai realizar um debate com António Ângelo Vasconcelos, licenciado em ciências musicais pelo conservatório de música Calouste Gulbenkian, onde serão abordadas “As Artes, As Crianças e a Democracia”.

O evento termina a 2 de agosto, em Almada, com a “Banda às Riscas”, um espetáculo de música e artes circenses que convida o público a “assistir e divertir-se com a música e as tropelias do palhaço/malabarista”.

https://www.teatroextremo.com/sementes/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes