O Festival de Cinema Documental e as Músicas das Margens acontece a partir da próxima semana.
Liliana Teixeira Lopes
O Barreiro acolhe a segunda edição do Sonica Ekrano – Festival de Cinema Documental e as Músicas das Margens.
De acordo com a organização da associação cultural OUT.RA em parceria com a Câmara Municipal do Barreiro, o nome Sonica Ekrano, escrito em esperanto (significando, em português, “Tela de Som”). O evento procura refletir a música e o cinema enquanto “linguagens universais”, homenageando simultaneamente a forte tradição esperantista na margem sul do Tejo.
O SONICA EKRANO cumpre, a partir da próxima sexta-feira, a segunda edição em vários espaços do Barreiro, no distrito de Setúbal, com uma seleção de 15 filmes sobre “músicas, músicos, sons e movimentos nas margens da massificação e da popularidade”, revelou a organização.
O festival abre no dia 21 com a estreia do filme “Na corda bamba”, um documentário de Luís Fernandes sobre os “mais diversos processos de experimentação sonora no Portugal contemporâneo”.
Durante uma semana, até ao dia 29, um sábado, o festival propõe, entre outros, os filmes “A punk daydream”, de Jimmy Hendrickx e Kristian Van der Heyde, sobre uma comunidade punk muçulmana em Jacarta, “Anonymous Club”, de Danny Cohen sobre a artista australiana Courtney Barnett, e “Sonosfera Telectu, de Vasco Bação, Ilda de Castro, Carlos Mendes e Vítor Rua.
Destaque também para “Universe”, documentário que aborda uma série de composições escritas por Wayne Shorter para o lendário Miles Davis, que durante décadas permaneceram por estrear. Do restante programa, menção ainda para filmes que retratam artistas como Lydia Lunch, Fela Kuti, Poly Styrene e Tangerine Dream
As sessões vão decorrer no Fórum Barreiro, no cineclube local, na biblioteca municipal e no auditório municipal Augusto Cabrita.