O festival começa hoje. Mas este ano é mais curto e está a viver um momento de transição. Nem por isso tem uma programação menos atrativa.

O festival internacional de banda desenhada AmadoraBD cumpre uma data redonda com a 30ª edição, mas internamente vive um momento de transição, com mudanças na direção e no modelo de programação. Lígia Macedo é a nova diretora criativa do festival, que substitui Nelson Dona, que esteve à frente do evento durante duas décadas. Lígia Macedo é uma escolha interna da Câmara Municipal da Amadora – organizadora do festival – e era até agora responsável pelas relações internacionais do evento, no contacto com autores, colecionadores, galerias e museus.

Este ano o festival apresenta algumas mudanças estruturais, apontadas pela diretora. É mais curto, porque termina a 3 de novembro, não tem um tema central, as exposições concentram-se todas no Fórum Luís de Camões, há menos prémios sobre o ano editorial e uma separação de júris para banda desenhada e ilustração.

Entre as exposições no Fórum Luís de Camões está “Stan Lee – O mito e as criações”, dedicado ao editor e autor norte-americano, que morreu em 2018, e também “Geraldes Lino visto pelos amigos”, numa homenagem a uma das figuras de divulgação da BD nacional que morreu este ano.

O autor espanhol Alfonso Font, um dos nomes ligados à série “Tex” estará na AmadoraBD por causa de uma exposição que lhe é dedicada, em parceria com o Clube Português de Banda Desenhada.

Jorge Coelho assina a imagem gráfica do AmadoraBD e tem uma exposição individual.

A cenografia geral do espaço do AmadoraBD tem assinatura da artista plástica portuguesa Joana Vasconcelos.

http://amadorabd.com/amabd2019/

Liliana Teixeira Lopes