Filmes do realizador regressão às salas de cinema para assinalar o centenário de seu nascimento.
Liliana Teixeira Lopes
Seis filmes do realizador italiano Federico Fellini, entre os quais “A doce vida” (1960), voltam aos cinemas em agosto e em setembro, para assinalar o centenário do nascimento do cineasta.
Em janeiro, a Festa do Cinema Italiano tinha anunciado uma extensa programação para assinalar os cem anos do nascimento de Fellini, mas a propagação da pandemia da covid-19 obrigou a uma alteração da programação, nomeadamente de uma retrospetiva integral na Cinemateca Portuguesa, ainda por remarcar.
Ainda assim, com a reabertura das salas de cinema no país, a efeméride é assinalada nos próximos meses com a reposição de seis clássicos de Fellini, em cópias restauradas, no circuito comercial, nomeadamente nas salas Cinema da Villa (Cascais), Espaço Nimas (Lisboa) e Cinema Trindade (Porto).
A 6 de agosto, regressa aos cinemas “A doce vida”, talvez a mais conhecida das obras de Fellini, protagonizada por Marcelo Mastroianni e Anita Ekberg, seguindo-se, a 13 de agosto, “A estrada” (1954), filme protagonizado pela mulher do cineasta, Giulietta Masina.
A 20 de agosto é reposto “Fellini 8 1/2”, de 1963, novamente com Marcello Mastroianni, enquanto ‘alter ego’ de Fellini numa crise de inspiração artística, e a 27 de agosto volta às salas “Julieta dos espíritos” (1963).
Para 3 de setembro está programado “Os inúteis” (1953) e a 10 de setembro “A voz da lua”, último filme de Fellini, protagonizado por Roberto Benigni.
Federico Fellini nasceu a 20 de janeiro de 1920 em Rimini e morreu em 1993, aos 73 anos, em Roma. É considerado um dos nomes mais importantes do cinema italiano e europeu, cuja obra está impregnada de fantasia, extravagância, referências sobre infância e a Itália do pós-guerra.