O festival cultural com o tema da saúde mental em pano de fundo começa já na quarta-feira.
Cinema, música, dança, teatro, literatura, debate e conversas temáticas são algumas das áreas culturais e sociais em destaque no Festival Mental, que volta a Lisboa, de 30 de setembro (quarta-feira) a 9 de outubro.
A quarta edição do Festival Mental pretende continuar a “promover a visibilidade da saúde mental” junto do público em geral, de acordo com uma nota icitada pela agência Lusa, uma “necessidade” que, este ano, se torna “ainda mais urgente garantir”, assim como “a acessibilidade à cultura”.
Nesse sentido, o festival arranca com um debate subordinado ao tema “Pandemia: do real ao digital”, em 30 de setembro, com um painel de “convidados impactantes na área da comunicação e jornalismo”, num evento aberto às questões do público presente.
O stress pós-traumático, por sua vez, é uma condição em destaque nas ‘M-Talks’, uma série de painéis temáticos sobre assuntos relacionados com a saúde mental e que são sempre acompanhados com a projeção de uma longa-metragem.
Já o “M-Cinema: Mostra Internacional de Curtas Metragens” integra na programação do festival um conjunto de 19 filmes de vários países, entre os quais Portugal, Estados Unidos, Argélia, Japão e Austrália, que têm em comum a temática relacionada com a saúde mental.
O evento vai decorrer em três “espaços icónicos” de Lisboa: no Espaço Atmosfera M, na Fábrica Braço de Prata e, pela primeira vez, no Cinema São Jorge.
O Festival Mental é um festival português de cinema, artes e informação que teve a primeira edição em 2017 e dedica-se, em cada ano, a um conjunto de doenças mentais, tendo sempre como pano de fundo o cinema e as artes.
O objetivo do festival é trazer o tema da saúde mental para a discussão pública e diminuir o estigma que envolve este tema, através de uma série de eventos integrados em várias áreas culturais como cinema, música, dança, teatro, artes plásticas, literatura e conversas temáticas.
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Liliana Teixeira Lopes