Com o estado de emergência em vigor, as estreias no cinema escasseiam.
Liliana Teixeira Lopes
“Amor Fati”, de Cláudia Varejão, é um documentário que vai ao encontro de partes que se completam.
São retratos de casais, amigos, famílias e até de animais com os seus donos.
Partilham a intimidade dos dias, os hábitos, as crenças, os gostos e alguns traços físicos. A partir dos seus rostos e da coreografia dos gestos, descobrimos a história que os liga.
Lê-se na sinopse: “Assente na vida quotidiana, o filme desenha diante dos nossos olhos um coro de afectos e da memória coletiva de um país, convocado o discurso de Aristófanes no Banquete de Platão: Não será a isto que vocês aspiram – a identificarem-se o mais possível um ao outro, de forma a não mais se separarem noite e dia? Se é essa a vossa aspiração, estou disposto a fundir-vos e soldar-vos numa só peça, de tal modo que, em vez de dois, passem a ser um só”.
A realização de “Casa Grande” é do brasileiro Fellipe Barbosa e conta nos papéis principais com Marcello Novaes, Thales Cavalcanti e Suzana Pires.
Em “Casa Grande”, Jean, um adolescente rico, luta para escapar da superproteção dos pais, secretamente falidos. Enquanto a família entra em decadência moral e financeira, os empregados da casa têm de enfrentar as inevitáveis demissões.
O casal começa a cortar as despesas do filho, que só se preocupava com a escola e as suas principais diversões, mas de repente vê-se diante de uma nova realidade.