A lista de iniciativas é extensa e é apenas para o primeiro trimestre do próximo ano.

A ecologia, a emergência climática e as memórias coloniais são alguns dos temas que vão estar em destaque na programação da Culturgest para o primeiro trimestre de 2021. De janeiro a abril, a Culturgest vai voltar cruzar temas e áreas de programação, na música, no teatro, na dança, nas artes visuais, nos debates e conferências.

“O regresso às memórias coloniais com o Teatro Griot; a aposta forte na dança com a celebração dos 20 anos de ‘The Show Must Go On’, de Jérôme Bel; o capítulo final de Suites, de Joris Lacoste; e Vera Mantero com o tema da ecologia, tema central das conferências de Teresa Castro e Michael Marder”, são alguns dos destaques da programação.

Há também uma homenagem a Bruno Candé, com a nova criação de Mónica Calle, assim como concertos de artistas portugueses que lançam álbuns em 2021, entre eles Bruno Pernadas, Marco Franco, Chão Maior e Joana Guerra.

Nas artes visuais, a Culturgest destaca a primeira exposição antológica do angolano António Bolota e a primeira exposição em Portugal do malawiano Samson Kambalu, que vai dar, igualmente, uma conferência sobre o seu cinema Nyau.

Como aconteceu nos anos anteriores, entre janeiro e maio, a Culturgest vai acolher, em coprodução, os festivais de cinema Doclisboa e o IndieLisboa.

Aproveitando o facto de em abril de 2021 se assinalar o 35º aniversário do desastre nuclear de Chernobyl, o investigador Michael Marder vai analisar ligação entre modos díspares de obtenção de energia: da queima de combustíveis fósseis, à destilação de biodiesel e à divisão do átomo, numa conferência de índole filosófica, intitulada “Pesadelos da Energia: de Chernobyl à Emergência Climática”.

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Fonte: SAPO Mag

Liliana Teixeira Lopes