O anúncio foi feito Recording Academy, a associação de profissionais da música.

Os prémios Grammy foram adiados de 31 de janeiro para 14 de março por causa da pandemia, informou a associação de profissionais da música (Recording Academy), em declarações à Associated Press.

A 63ª cerimónia dos Grammy, evento de atribuição dos prémios da indústria discográfica americana, decorre em Los Angeles, no Staples Center, Califórnia, onde o número de infeções por covid-19 tem vindo a crescer.

Depois de ter sido numa primeira fase menos afetada do que outros estados dos EUA, a Califórnia tem assistido, desde o início de novembro, a um aumento da covid-19 e tem registado diariamente milhares de novos casos de infeção pelo novo coronavírus.

Os organizadores dos Grammy já tinham planeado uma cerimónia adaptada ao cenário de pandemia, sem audiência, apenas com os apresentadores e artistas convidados a atuar durante a emissão, no canal nacional CBS.

Trevor Noah será o apresentador da cerimónia e Beyoncé segue na frente da corrida aos prémios com nove nomeações.

Atrás de Beyoncé está Taylor Swift, que conta com seis nomeações, assim como o rapper Roddy Ricch e a britânica Dua Lipa. Já Billie Eilish, a grande vencedora da última edição dos Grammys, soma quatro nomeações nas principais categorias.

Ingrid Andress, Phoebe Bridgers, Chika, Noah Cyrus, D Smoke, Doja Cat, Kaytranada e Megan Thee Stallion lutam pelo galardão de Melhor Novo Artista.

A cantora portuguesa Maria Mendes está também nomeada para os Grammy, os prémios norte-americanos de música, pelos arranjos do tema “Asas Fechadas”, coassinados com o pianista John Beasley. Maria Mendes, radicada nos Países Baixos, está indicada para o Grammy de Melhores Arranjos, Instrumentais e Vocais, com o tema “Asas Fechadas”, de Amália Rodrigues, que gravou no álbum “Close to me”, com John Beasley e a Metropole Orkest da Holanda, lançado em outubro de 2019.

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Fonte: Notícias ao Minuto

Liliana Teixeira Lopes