O festival de cinema arranca hoje com parte da sua programação via streaming.
O Festival de Cinema de Sundance, nos Estados Unidos, começa hoje, com a programação focada sobretudo no online, e com a apresentação de uma curta-metragem rodada nos Açores, entre os “Espíritos e rochas” da Ilha do Pico.
Por causa da pandemia da covid-19, o festival de Sundance, este ano, vai ser “um bocado diferente”, nas palavras da diretora, Tabitha Jackson, com grande parte da programação a ser exibida online, através da plataforma do evento, enquanto outros momentos vão acontecer fisicamente através de “ecrãs satélite”, espalhados pelos Estados Unidos.
O festival dedicado ao cinema de produção independente decorre até 3 de fevereiro, sobretudo online, e com algumas sessões em sala, mediante as restritivas medidas de distanciamento.
No programa de curtas-metragens, está a coprodução portuguesa “Espíritos e rochas: Um mito açoriano”, da realizadora suíço-turca Aylin Gökmen, que será exibida hoje, no festival.
Foi através do programa de mobilidade Doc Nomads Erasmus e de um mestrado que a cineasta Aylin Gökmen chegou a Portugal, descobrindo nos Açores a ligação que queria explorar no filme, entre as pessoas e a natureza.
O filme foi rodado no arquipélago, em particular na ilha do Pico, em 2018, e serviu como projeto final de mestrado da realizadora, mas só em 2020 é que foi enviado para os festivais de cinema, tendo-se estreado no Festival de Locarno, na Suíça.
No festival de Sundance, também na competição de curtas-metragens, encontra-se a brasileira “Inabitável”, de Matheus Farias, enquanto na competição internacional de longas-metragens de ficção está “A Nuvem Rosa”, de Iuli Gerbase, outra produção brasileira.
https://festival.sundance.org/
Fonte: Lusa
Liliana Teixeira Lopes