O festival altera programação e coloca-a online.
Liliana Teixeira Lopes
O festival de cinema DocLisboa, que tinha sido dividido em módulos para se ajustar ao contexto da covid-19, voltou a sofrer alterações, com adiamento de programação e colocação de filmes online.
Com as salas de cinema encerradas, a decisão é tomada também “no seguimento do anúncio da renovação das medidas restritivas de combate à covid-19 e face à evolução da situação epidemiológica em Portugal”, afirmou a direção em comunicado.
“Porque o festival mantém o compromisso de promover um olhar e debate atentos em torno do cinema”, o DocLisboa propõe, em alternativa, um ciclo de filmes e conversas online a partir da programação desenhada em janeiro e fevereiro.
As sessões decorrerão na página do festival, entre 18 de fevereiro e 3 de março, e os bilhetes podem ser comprados individualmente, por sessão, ou em formato de passe para cada semana.
Entre os filmes a colocar online estão “Radio Silence”, de Juliana Fanjul, “The Exit of the Trains”, de Radu Jude e Adrian Cioflanca, “Downstream to Kinshasa”, de Dieudo Hamadi, e “Antena da Raça”, de Paloma Rocha e Luís Abramo.
A 18ª edição do DocLisboa começou em outubro, mas a direção decidiu desdobrar a programação por vários módulos mensais até março, em resposta a um ano que foi “abalroado por uma pandemia”, como justificaram na altura.
O módulos programados estavam divididos por vários motes, como “Deslocações” (5 a 11 de novembro), “Espaços da Intimidade” (3 a 9 de dezembro) e “Arquivos do presente” (4 a 10 de fevereiro).