A cidade carioca recebe desde ontem e até 1 de março, a mostra de cinema, que leva ao público brasileiro uma seleção de 28 longas e curtas-metragens de cineastas portugueses.
A mostra de cinema “De Portugal para o mundo”, promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil na cidade do Rio de Janeiro, teve início ontem com as curtas-metragens “Nyo Vweta Nafta”, de Ico Costa, “Farpões, baldios”, de Marta Mateus, “Balada de um batráquio”, de Leonor Teles, e terminou com a premiada longa de Pedro Costa, “Vitalina Varela”, filme que está entre os 93 filmes incluídos na lista oficial de candidatos à nomeação para o Óscar de Melhor Filme Internacional.
O filme de Pedro Costa teve estreia mundial em agosto de 2019, no Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, onde arrecadou os principais prémios: Leopardo de Ouro e Leopardo de Melhor Interpretação Feminina para Vitalina Varela. Desde então, soma mais de 22 prémios, a maioria de melhor filme e melhor realização, em perto de 30 festivais internacionais de cinema, sobretudo na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina.
Ao longo do corrente mês, são ainda apresentados filmes como “O corcunda”, de Gabriel Abrantes e Ben Rivers, “Ascensão”, de Pedro Peralta, “Redenção”, de Miguel Gomes, “Ramiro”, de Manuel Mozos, “Colo”, de Teresa Villaverde, “O estranho caso de Angélica” e “O velho do Restelo”, de Manoel de Oliveira, “Fantasia lusitana”, de João Canijo, “A portuguesa”, de Rita Azevedo Gomes, “O ornitólogo”, de João Pedro Rodrigues, e “E agora? Lembra-me”, de Joaquim Pinto. Mas estes são só alguns do muitos filmes que fazem parte da mostra.
O evento cinematográfico repete a exibição de algumas das longas e curtas-metragens ao longo do mês de fevereiro até 1 de março.
Com a curadoria de Pedro Henrique Ferreira, a mostra de cinema português tem entrada gratuita e conta ainda com atividades online, como debates temáticos, unindo investigadores brasileiros e portugueses, assim como realizadores.
Apesar de ser presencial, a mostra contará com restrições devido à pandemia de covid-19, que tem no estado do Rio de Janeiro um dos seus maiores focos de disseminação.
Fonte: Lusa
Liliana Teixeira Lopes