Filmes de Diogo Costa Amarante, Susana Nobre, Ana Vaz e Welket Bungué, assim como duas outras coproduções portuguesas, foram selecionados para secções oficiais do Festival de Cinema de Berlim, incluindo a competição de curtas-metragens.
Liliana Teixeira Lopes
Na competição de curtas-metragens estão os filmes “Luz de Presença”, de Diogo Costa Amarante, e “Nanu Tudor”, obra da realizadora moldava Olga Lucovnicova com coprodução entre Portugal, Bélgica e Hungria.
Na secção Fórum está, em estreia mundial, o filme “No táxi do Jack”, entre documentário e ficção, de Susana Nobre.
No programa Fórum Expandido, no qual o cinema se estende para outras expressões artísticas, estão “13 ways of looking at a blackbird”, de Ana Vaz, “Mudança”, do realizado luso-guineense Welket Bungué, e “Night for day”, da artista visual britânica Emily Wardill, com coprodução luso-austríaca.
A 71ª edição do festival decorrerá em dois momentos, numa tentativa de adaptação à situação global da covid-19: Entre 1 e 5 de março acontece um evento da indústria, em formato online, para profissionais do setor, júris e imprensa especializada, e entre 9 e 20 de junho a programação será para o público.
Foi também anunciada a seleção da 19ª edição da Berlinale Talents, um programa de formação, conversas e encontros, destinado a 205 profissionais de 65 países, entre os quais os realizadores portugueses Paulo Carneiro e David Pinheiro Vicente e a designer de som portuguesa Inês Adriana.
A eles juntam-se a realizadora canadiana Joelle Walinga e a produtora brasileira Janaina Bernardes, que trabalham com Portugal.