O Fantas começa a 26 de abril, mas este ano muda-se para o Hard Club.
Liliana Teixeira Lopes
A edição deste ano do Festival Internacional de Cinema do Porto – Fantasporto realiza-se de 26 de abril a 4 de maio, numa só sala do Hard Club, com lotação “rigidamente limitada” devido às regras de contenção da pandemia de covid-19.
Devido a estas restrições, a organização chama a atenção para o facto de não haver repetição da exibição dos filmes, todos eles a concurso com exceção dos clássicos.
A programação teve de sofrer alterações, mas a abertura oficial mantém-se e será feita com um clássico, no caso “Morte em Veneza”, de Luchino Visconti, a propósito dos 50 anos da sua produção, enquanto o encerramento estará a cargo de “No Man’s Land”, de Conor Allyn.
A secção oficial de cinema fantástico inclui filmes como “O Derradeiro Julgamento”, de Neil Marshall, “Ten Minutes to Midnight”, de Erik Bloomquist, e “O Cemitério das Almas Perdidas”, do brasileiro Rodrigo Aragão, entre outros.
Além da competição de curtas-metragens, o Fantasporto vai incluir as habituais secções Semana dos Realizadores e Orient Express, esta última com três filmes: “Get The Hell Out”, de I-Fan Wang, “Suicide Forest Village”, de Takashi Shimizu, e “Awauta”, de Mile Nagaoka.
Na competição pela melhor longa-metragem portuguesa vão estar “Toponímia – As Memórias do Porto”, de António Pinto, “Um Quadro do Pollock com Sangue”, de Rui António, “A Mulher Sem Corpo”, de António Borges Correia, e “40 Anos de Fantasporto”, de Isabel Pina.
Para além de “Morte em Veneza”, os “Fantas Classics” vão também incluir outra obra de Visconti: “O Leopardo”. Adicionalmente, como clássicos, vão ainda ser exibidos “Clube de Combate”, de David Fincher, e “Dr. Estranhoamor”, de Stanley Kubrick.