A bienal da marioneta acontece em Évora em junho.
A BIME – Bienal Internacional de Marionetas de Évora vai realizar-se este ano apenas com a participação de companhias nacionais, devido à pandemia de covid-19, revelou o diretor do Cendrev – Centro Dramático de Évora. José Russo relatou à agência Lusa que a organização viu-se confrontada “com um conjunto de respostas de companhias a dizer que vai ser impossível assegurar as viagens para Portugal, nomeadamente do Brasil e do Reino Unido, mas não só”, e que por isso, foi preciso tomar a decisão difícil de fazer uma edição só com companhias nacionais.
A BIME, na cidade cujo centro histórico está classificado como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, (UNESCO), tem como “anfitriões” os Bonecos de Santo Aleixo, pequenas marionetas tradicionais de varão da região do Alentejo, manipuladas por atores do Cendrev.
A 15ª edição do festival está prevista decorrer “entre os dias 1 e 6 de junho”, acrescentou o diretor do Cendrev, e coincide com a reabertura do Teatro Garcia de Resende, que tem estado encerrado nos últimos meses devido a obras de remodelação.
O festival terá lugar, como habitualmente, naquela sala de espetáculos e em diversos espaços de rua no centro histórico da cidade, apesar de as obras de recuperação no edifício do século XIX, onde o Cendrev está instalado, ainda estarem a ser realizadas pela Câmara Municipal de Évora.