A Bienal de Artes Contemporâneas, na sua terceira edição, acontece entre 3 de setembro e 17 de outubro.
O realizador norte-americano Gus Van Sant e as artistas portuguesas Grada Kilomba e Andreia Santana vão fazer parte da terceira Bienal de Artes Contemporâneas – BoCA, em setembro e outubro em Lisboa, Almada e Faro.
Com direção artística de John Romão, a próxima edição da bienal vai partir do tema “Prove You’re Human” (“Prova que és humano”, em tradução livre) e decorre de 3 de setembro a 17 de outubro.
Um dos destaques será a estreia mundial da peça “Andy”, primeira experiência do realizador norte-americano Gus Van Sant na criação de palco, inspirada no artista plástico Andy Warhol, com direção musical de Paulo Furtado (The Legendary Tigerman) e elenco composto por adolescentes e jovens.
As apresentações de “Andy” vão decorrer no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, e no Teatro das Figuras, em Faro.
Ao longo das sete semanas da bienal, Grada Kilomba terá em exposição junto ao Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, a obra “O Barco”, uma instalação de grande escala que remete para o tempo histórico de transporte de escravos africanos e que esteve a concurso em 2019 para o projeto de um Memorial de Homenagem às Pessoas Escravizadas, na capital.
Segundo a BoCA, nesta edição acontece ainda a estreia da instalação de vidro e ferro “Overlapses, Riddles & Spells”, da artista visual Andreia Santana, Prémio Novo Banco Revelação 2016 e que a bienal considera, aos 30 anos, “uma das mais promissoras jovens artistas portuguesas”.
A programação completa da terceira BoCA será anunciada em junho, sabendo-se ainda que também assinalará, num projeto a longo prazo, o centenário do nascimento do pintor e ativista alemão Joseph Beuys, que morreu em 1986.
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Fonte: Lusa
Liliana Teixeira Lopes