Um estudo realizado por uma clínica de reabilitação no Reino Unido traz uma nova visão sobre a presença destes temas na indústria musical.
Em maio deste ano, um grupo de investigadores da clínica de reabilitação Delamere, no Reino Unido, publicou um estudo em que analisou mais de 2000 músicas para chegar a respostas sobre a presença de temáticas ligadas a sexo, drogas e álcool nas suas letras e com o número de artistas estudados a chegar às duas centenas. De acordo com as conclusões alcançadas, a década de 2000 foi a que mais referências a álcool, sexo e drogas teve.
Com quase 220 mil referências, as letras das músicas criadas entre 2000 e 2010 ocupam o topo do ranking das menções a estupefacientes, bebidas alcoólicas e relações sexuais.
Se em tempos o lema “Sex, Drugs and Rock’n’Roll” foi uma verdade absoluta, hoje em dia o rock está longe de ser o género com mais referências a drogas ou a sexo nas suas letras. No tema do álcool e substâncias ilícitas, a investigação coloca o hip hop no primeiro lugar (com um total de 131 menções), logo seguido do grime e do country, cada um com quase 100 referências. O Rock surge no final da tabela (em nono lugar) com 14 termos relativos a estupefacientes e bebidas alcoólicas – abaixo dele encontra-se apenas o Indie, com o singelo número de 10 referências.
Já no que toca às temáticas do sexo e do amor, o pódio é liderado pelo R&B, que alcança o estrondoso valor de 844 menções e deixa bem distante o Pop – em segundo lugar, com 714 referências. Logo de seguida, surge o hip hop no terceiro lugar do pódio – arrecadou aqui 660 referências. Em sétimo lugar, surge o rock (com quase 380 menções) e, mais abaixo, encontra-se o Metal, que fecha a tabela.
Liliana Teixeira Lopes