Decorre de 16 de julho a 31 de dezembro, em Vila Nova de Cerveira, e tem tema "We must take action!/Devemos agir!".
A 22ª Bienal de Arte de Cerveira, que decorre entre 16 de julho a 31 de dezembro, em Vila Nova de Cerveira, vai mostrar 96 obras de 77 artistas, naturais de 18 países, revelou a organização.
Em comunicado, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), que organiza o evento, adiantou que aquelas obras foram selecionadas pelo júri do concurso internacional entre “um número recorde de 1.164 obras” que se apresentaram a concurso, “num total de 741 candidaturas de artistas, oriundos de 50 países”.
As 96 obras que vão ser apresentadas ao público, da autoria de 77 artistas “maioritariamente provenientes de países como Portugal, Brasil, Espanha, Itália, Alemanha e França” refletem, segundo a diretora artística da bienal, Helena Mendes Pereira, “o reconhecimento e importância do evento no panorama nacional e internacional da arte contemporânea”.
Segundo a responsável, citada numa nota enviada às redações, aquela participação permite “que a bienal se continue a afirmar como um local de apresentação das vanguardas e, sobretudo, de artistas que também sonham, em mudar o mundo”.
A 22ª edição da bienal de arte “propõe-se refletir sobre questões globais fraturantes, como a sustentabilidade, as alterações climáticas, a equidade entre géneros e etnias ou a urgência da paz”.
Os trabalhos dos artistas selecionados ficam sujeitos aos prémios aquisição Câmara Municipal, num total de 20 mil euros.
No ano em que a bienal comemora 44 anos, tem como tema “We must take action!/Devemos agir!” num apelo à reflexão sobre as emergências globais.
O evento vai ainda homenagear Helena Almeida (1934-2018), 38 anos depois da participação da artista plástica na quarta edição da bienal, em 1984, na qual foi premiada pela obra “Saída Negra”.
A XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira vai manter o seu formato híbrido, conjugando exposições e eventos de fruição presencial, com atividades no meio digital, como as entrevistas com artistas, visitas guiadas, ‘performances’ e intervenções artísticas, entre outras ações.
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Fonte: Lusa
Liliana Teixeira Lopes