É um clássico que vale sempre a pena ver.
Liliana Teixeira Lopes
O filme “Lost in Translation” – “O Amor é um Lugar Estranho” em português – tem andado a passar num dos canais por cabo: AMC.
É, para mim, um dos filmes mais românticos deste século, na verdadeira acepção da palavra “romântico”.
“Lost In Translation” é tido como um clássico realizado, produzido e escrito por Sofia Coppola, que reúne Bill Murray e Scarlett Johansson numa história sobre solidão onde o choque cultural com uma Tóquio luminosa e frenética deve ser um argumento a favor para todos os apreciadores da capital japonesa.
Em “O Amor é um Lugar estranho, Bob Harris e Charlotte são dois americanos em Tóquio. Bob é uma estrela de cinema, que já perdeu o brilho de outros tempos e que está a atravessar uma crise de meia-idade. Ele está na cidade para gravar um anúncio a um whisky.
Charlotte é uma jovem que anda a reboque do marido, um fotógrafo viciado no trabalho.
Os caminhos de Bob e Charlotte cruzam-se, numa noite de insónia, no luxuoso bar do hotel onde ambos estão hospedados. Este encontro casual acaba por se tornar rapidamente numa surpreendente amizade.
“Lost in Translation”, o título original do filme, é uma expressão americana que representa a parte cultural de palavras ou frases que se perde quando é traduzida para outra língua. Mesmo que a tradução seja feita corretamente”.
O filme está também disponível em diferentes edições em DVD e Blu-ray, que nalguns casos trazem material extra, como cenas cortadas, making-of, trailers e entrevistas.
A banda sonora é prodigiosa e conta com um tema escondido: “More Than This”, dos Roxy Music, interpretado por Bill Murray numa cena memorável.