Uma série em que os episódios podem ser vistos pela ordem que nos apetecer.
Liliana Teixeira Lopes
“Caleidoscópio” (“Kaleidescope” no original) é uma minissérie da Netflix que pode ser vista em qualquer ordem (ao estilo “BlackMirror”) e chegou à plataforma no primeiro dia do ano, a 1 de janeiro de 2023, a Portugal.
Os episódios têm nomes de uma cor e um enredo que segue um assalto e tudo isto se desenrola sem uma ordem sequencial. Mas é de assaltos que se trata.
A história de “Caleidoscópio” segue um grupo de ladrões que tentam arrombar um cofre aparentemente inviolável para colocar as mãos naquele que é o maior pagamento criminoso da história. Antes de conseguirem fazê-lo, têm de passar por uma equipa de segurança poderosa e pelo FBI.
Este verdadeiro puzzle que terão de construir episódio atrás episódio é “vagamente baseado numa história que poderá ter acontecido”.
“Depois do furacão Sandy, títulos no valor de 70 mil milhões de dólares foram inundados na cave do DTCC (uma empresa de infraestrutura no mercado financeiro), que é propriedade de um grupo de grandes bancos”.
Os oito episódios, que terão como inspiração este acontecimento, decorrem 24 anos antes do assalto a seis meses depois do mesmo. Ou seja, dependendo do episódio que se decidir assistir, os criadores certificaram-se que o espetador vai entrar no crime num momento temporal diferente. Mas mesmo assim, não é necessário seguir uma ordem cronológica. A ordem somos nós que a escolhemos. O resultado final faz sempre sentido.
Com muitas traições, dramas e mistérios pelo meio, este suspense policial é protagonizado por Giancarlo Esposito, que será o mestre do grupo, e pelos atores Rufus Sewell, Paz Vega, Rosaline Elbay, Jai Courtney, Tati Gabrielle e Peter Mark Kendall.