O alter-ego de Donald Glover arrecadou quatro das cinco estatuetas para que estava nomeado: Gravação do Ano, Melhor Performance Rap Cantada, Melhor Video e Canção do Ano (pela primeira vez entregue a um tema hip-hop) – tudo graças ao single “This Is America”.
A noite ficou, também, marcada pelo galardão de Melhor Álbum Hip-Hop ter sido entregue pela primeira vez a uma mulher: Cardi B, que viu assim reconhecida a sua estreia em “Invasion of Privacy”. Drake levou para casa o prémio de Melhor Canção Rap por “God’s Plan”. Depois de ter sido o grande vencedor no ano passado, de certa forma, Kendrick Lamar foi o grande derrotado deste ano – levou apenas uma das oito categorias em que estava listado, mais precisamente Melhor Performance Rap por “King’s Dead” – prémio que recebeu empatado com Anderson Paak e o single “Bubblin”.
A californiana H.E.R, que se estreia no nosso país no próximo NOS Alive, recolheu estatuetas em dose dupla nas categorias de Melhor Performance R&B e Melhor Álbum R&B. O Melhor Álbum de Música Urbana Contemporânea foi para o projecto conjunto de Beyonce e Jay-Z, The Carters, com “Everything is Love”.
Na música electrónica, o melhor álbum foi para os franceses Justice com “Woman World Wide”, que deixaram pelo caminho SOPHIE, Sofi Tukker, Jon Hopkins e Tokimonsta. Já nas remisturas, o galardão foi para o produtor britânico Mura Masa pela sua revisão de “Walking Away” das HAIM.
A lista completa de vencedores da 61ª edição dos Grammys pode ser consultada no site oficial.
João Barros
Imagem: Getty Images/AFP