"Oppenheimer" e "Barbie" chegam aos cinemas ao mesmo tempo. As estreias de ambos os filmes acontecem esta semana.
Liliana Teixeira Lopes
As equipas dos dois filmes, “Barbie” e “Oppenheimer”, apoiaram-se mutuamente em entrevistas e nas redes sociais, e até já existe um termo que os junta: “Barbenheimer”.
Falemos de “Barbie”. É uma comédia realizada por Greta Gerwig.
A sinopse é simples: “Viver no Mundo da Barbie é ser perfeito num lugar perfeito. A menos que se tenha uma crise existencial. Ou que se seja um Ken”.
O filme “Barbie” está classificado como sendo para maiores de 12 anos, o que quer dizer que apesar de ter como protagonista a célebre boneca, não é feito para crianças nem a pensar nas crianças mas sim nos adultos que, em criança, brincavam com estas bonecas. De acordo com a classificação atribuída aos filmes, Barbie é para maiores de 12 anos já que apresenta “linguagem imprópria, temas sensíveis e violência”.
Falando um pouco mais sobre a história, esta aborda a forma como Barbie, enquanto boneca que vive num mundo perfeito rodeado de outras Barbies começa a ter comportamentos tidos como “não tão perfeitinhos”, com uma grande crise existencial, e que acaba por ser expulsa do paraíso das bonecas. Vai então viver no mundo real, onde vai encontrar muitos fãs mas também empregados da Mattel que a conheciam do tal mundo perfeito.
Nos papeis principais estão Margot Robbie, Ryan Gosling e America Ferrera, entre outros.
A outra novidade nos cinemas é “Oppenheimer”, um filme de Christopher Nolan.
É um thriller épico filmado com câmaras IMAX que puxa o público para o abissal paradoxo do enigmático homem que tem de arriscar destruir o mundo para o salvar.
Com um elenco de luxo encabeçado por Cillian Murphy, conta ainda com as interpretações de Emily Blunt, Matt Damon, Robert Downey Jr., Florence Pugh, Rami Malek, Jack Quaid, Kenneth Branagh, Josh Hartnett e Jason Clarke, entre outros.
Com três horas de duração, “Oppenheimer” conta a história de homem que foi um dos pais da bomba atómica durante a Segunda Guerra Mundial. O realizador Christopher Nolan descreve a obra como “uma espécie de longa-metragem de terror”.
Durante uma entrevista à revista Wired, o cineasta contou que nas primerias exibições do filme, “algumas pessoas saíram absolutamente arrasadas, não conseguiam falar”.
Além disso, Nolan admitiu que ficou “aliviado por terminar” porque o filme teve forte impacto emocional nele.