O relatório investiga o impacto do carbono da indústria e sugere ações que poderiam reduzi-lo

A Vinyl Record Manufacturers Association e a Vinyl Alliance divulgaram este relatório que investiga o impacto do carbono e sugere ações que poderiam reduzi-lo.

Nele há detalhes das diferentes etapas da produção do vinil e como cada uma delas contribui para a pegada de carbono de um disco.

O relatório investiga o que chama de pegada “do berço à fábrica” de um disco de vinil, que equivale a cerca de 1,15 kg de CO2e. 50% dessas emissões provêm do composto de PVC utilizado na prensagem dos discos, outros 30% do “consumo de energia na fábrica” e 13% das embalagens impressas.

No entanto, estes números não incluem as emissões baseadas na distribuição, um processo que acrescenta níveis significativos de carbono, que, “transportados por via aérea da Europa para a América (ou vice-versa) acrescentariam mais 1,36 kg de CO2e.

O impacto relativo a um disco de vinil em comparação com uma série de outras tarefas está num gráfico, acima de outras atividades de produção de carbono, como lavar roupa.

O relatório descreve cinco passos para reduzir significativamente o impacto de carbono de um disco, que são: eliminar o transporte aéreo, mudar para um composto de PVC “bioatribuído”, fazer prensagens mais leves, manter a embalagem simples e mudar para energia com zero carbono.

A implementação de tais medidas aumentaria custos sobre a já difícil indústria do vinil, no entanto, um estudo recente da Key Production concluiu que 69% dos compradores de vinil comprariam mais discos se esta fosse produzida de forma sustentável.

Mariana Cruz