O festival regressa à capital de 1 a 11 de Maio.
Liliana Teixeira Lopes
O programa completo do IndieLisboa foi apresentado esta semana e reúne um total de 238 filmes.
Anteriormente, já era conhecido que filmes sobre o músico cabo-verdiano Orlando Pantera e o brasileiro Milton Nascimento e dois retratos sobre a cultura rave portuguesa e o rap na margem sul do Tejo vão ser mostrados, em maio, na secção IndieMusic, que apresenta ainda “Sly Lives! (aka The Burden of Black Genius)”, de Questlove, sobre Sly Stone, um dos nomes fundamentais do soul funk americano.
Agora foi revelado o restante programa. A abrir o festival, foi escolhido o filme de 2019, “Une Langue Universelle” (Matthew Rankin), sobre uma realidade utópica que “imagina um Canadá unido ao Irão”. A fechar o Indie 2025 estará “Caught by the Tides”, do chinês Jia Zhang-ke, que conta a história de uma “cantora e bailarina que vive um romance falhado com um produtor de música”.
Uma das grandes novidades da edição de 2025 está no número de filmes que participam na Competição Nacional: são 26 (dez longas e dezasseis curtas). Entre eles estão “Pai Nosso – Os Últimos Dias de Salazar”, “Deuses de Pedra”, “A Vida Luminosa, Claridade” e “Hanami”.
Na “Novíssimos”, há doze curtas-metragens de novos realizadores na corrida ao prémio, com destaque para “Winners”, “O Tempo das Cerejas” e “Foi Com o Mar”.
Na secção Silvestre, a “mais livre e imprevisível do IndieLisboa, onde se cruzam filmes que desafiam formas, géneros e expectativas”, estão vinte filmes em competição.
Para a competição Internacional, o Indie seleccionou um total de 42 produções; e na Rizoma, onde se apresentam filmes que tem histórias sobre “temáticas que marcam o presente”, há dezasseis longas-metragens, uma curta e duas séries: “Rumors” e “Os Anos Novos” são dois dos principais candidatos.
O IndieLisboa traz também de volta o cinema na piscina e noites de festa rija.
“O Grande Lebowski”, comédia de culto dos irmãos Coen e protagonizada por Jeff Bridges, vai ter uma exibição muito especial, na Piscina Municipal da Penha de França.
Para preparar o terreno para o festival, a organização também traz de volta o IndieByNight, onde a música passa a ser a protagonista. Este ano, a Casa do Comum e o Noir Désir são os bares oficiais onde se pode dançar até de madrugada, mas as iniciativas passarão por outras casas.
A primeira festa é já a 19 de abril, no Mercado da Ribeira. A 3 de maio, já em pleno festival, o destaque vai para a Festa Orlando Pantera, no Noir.
Resta dizer que o Festival Internacional de Cinema IndieLisboa acontece de 1 a 11 de maio em várias salas da capital, em particular na Culturgest.