A efeméride nasceu inspirada por uma tradição da Catalunha.
É Dia Mundial do Livro e há hoje um conjunto de iniciativas a celebrar a data. Entre elas está uma levada a cabo pela Penguin Random House Portugal, que lança duas bolsas literárias anuais, para obras de ficção narrativa e ensaio, no valor de 7.500 euros cada, com vista a promover a criação em língua portuguesa, anunciou o grupo editorial.
Cada bolseiro receberá a quantia de 7.500 euros, a serem atribuídos em duas parcelas, metade na assinatura do contrato de aceitação da bolsa e a outra metade no ato da entrega do manuscrito elaborado com a respetiva bolsa.
O programa arranca já este ano, estando prevista a aceitação de candidaturas entre os dias 6 de maio e 30 de junho, para que o anúncio público dos bolseiros selecionados seja feito até 25 de setembro e a aceitação da obra decorra até ao final desse mês. A data estipulada para a entrega do manuscrito final é 30 de março de 2026.
Os candidatos devem ter idade superior a 18 anos, escrever em língua portuguesa e não podem ter nenhum livro publicado nas chancelas da Penguin.

Mas o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, que se comemora anualmente a 23 de abril (hoje), nasceu inspirado por uma tradição da Catalunha.
A efeméride foi proclamada na 28ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1995. Mas a sua origem está associada às comemorações do dia de Sant Jordi (São Jorge em português), que em terras catalãs são vividas nas ruas, a 23 de abril, numa festa de livros e rosas, onde se misturam tendas de livreiros, editoras, escritores e de floristas.
O Dia Mundial do Livro a 23 de abril assinala a data em que morreram os escritores William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Garcilaso de la Vega.
Os catalães seguem a lenda do cavaleiro que salvou a princesa do dragão e consideram a data também como Dia dos Namorados.
Por isso, casais, amigos e família, oferecem entre si livros e rosas.
Fonte: Lusa/TSF/SAPO Mag
Liliana Teixeira Lopes