É uma exposição evocativa das primeiras eleições livres em Portugal, realizadas há 50 anos.
O momento do voto é o único na vida em que todos os cidadãos valem exatamente o mesmo, defendeu o politólogo Pedro Magalhães ao apresentar a exposição “Haverá Eleições. 1975, as Primeiras Eleições Livres em Portugal” evocativa das primeiras eleições livres em Portugal, realizadas há 50 anos.
No local onde decorreu a noite eleitoral de 1975, ao longo de 25 horas de emissão televisiva, a Fundação Gulbenkian (em Lisboa), estão expostos desde terça-feira vídeos, cartazes, capas de jornais e outros documentos que contam a história das eleições para a Assembleia Constituinte e do período antecedente.
A exposição divide-se em seis núcleos e percorre o trilho político que vai das restrições ao voto das mulheres, antes do 25 de Abril de 1974, até à propaganda do regime e às convulsões políticas que se seguiram após o golpe militar que derrubou a ditadura e que chegaram a pôr em risco a realização das eleições prometidas pelo MFA – Movimento das Forças Armadas.
Fotografias, cartazes, vídeos, capas de jornais com terceiras edições esgotadas, contam a história da revolução e do caminho para eleger os deputados à Assembleia Constituinte, com a missão de elaborarem a Constituição da República Portuguesa, aprovada em 1976.
A exposição “Haverá Eleições. 1975, as Primeiras Eleições Livres em Portugal”, de entrada livre, está patente na Fundação Calouste Gulbenkian até 31 de outubro.
Fonte: Notícias ao Minuto
Liliana Teixeira Lopes