Numa entrevista à W Magazine, o músico nomeou as cenas de Detroit, Chicago, techno house e a escola francesa enquanto géneros que lhe despertam a atenção actualmente. Ocean admitiu, ainda, que mantém uma relação próxima com o Bounce de Nova Orleães, cidade onde cresceu.
A afinidade do artista com a música de dança não é propriamente novidade. Em 2017, Frank Ocean foi um dos protagonistas do álbum “Funk Wav Bounces Vol. 1” de Calvin Harris, um disco de disco e funk, marcado por colaborações do produtor escocês com mais de duas dezenas de nomes ligados maioritariamente ao hip-hop.
A solo, os mais recente álbuns de Frank Ocean datam de 2016, ano em que lançou “Blonde” e o álbum visual “Endless”. Além da composição e interpretação, assumiu também a produção executiva em ambos os trabalho. Desde então, surgiu como convidado em discos de Jay-Z, Tyler The Creator, A$AP Rocky e Travis Scott.
Sem avançar detalhes sobre as próximas edições, Frank Ocean explicou tem gostado de brincar com os formatos, na medida em que, apesar da dependência inevitável da tecnologia, é possível criar hoje quase sem restrições, como as que existiam com a duração de formatos físicos, como o vinil ou o CD. O artista admitiu que pretende manter-se como independente.
João Barros