Um drama de ficção científica com uma moral, uma curta portuguesa que se embrenha na literatura e uma longa lusa que marca a estreia de Miguel Lobo Antunes como ator.
Liliana Teixeira Lopes
“Luz da Minha Vida” é um drama de ficção científica, realizado e interpretado por Casey Affleck.
Em “Light Of My Life” (no original) questiona-se “até onde vai a força de um pai para proteger a filha”.
Num cenário distópico, após uma pandemia que matou quase todas as mulheres do mundo, pai e filha sobrevivem como podem em cidades americanas do Centro-Oeste, enquanto procuram alimento na floresta, longe do perigo dos homens.
Proteger uma rapariga de 11 anos é a principal preocupação do seu pai, que no meio desta luta pela sobrevivência lhe ensina a ética e história, a memória e moralidade, através da lembrança do quanto a sua mãe a amava.
Mas um encontro inesperado vai perturbar este equilíbrio, ameaçando o refúgio que pai e filha criaram num mundo perigoso.
“Cinzas e Brasas” é uma curta-metragem assinada por Manuel Mozos. Uma narrativa que entra pelo campo da literatura, com Isabel Ruth como Dulce Maria Cardoso, para filmar uma casa de escrita e memórias. Uma viagem por elementos como a solidão, a beleza e a loucura.
O tão falado e mostrado “Technoboss”, de João Nicolau, que marca a estreia de Miguel Lobo Antunes como ator, chega, finalmente, ao circuito comercial.
O filme foi “o escolhido” para encerrar oficialmente o festival Doclisboa, que decorreu de 17 a 27 de outubro.
Em “Technoboss”, conta-se a história de Luís Rovisco, um sexagenário divorciado, perto da reforma.
Enquanto diretor comercial da empresa SegurVale – Sistemas Integrados de Controlo de Circulação, é levado até ao Hotel Almadrava, onde reencontra uma antiga paixão: Lucinda. Um momento que despoleta uma forte mudança na vida de Luís Rovisco.
Promete-se uma boa dose de humor.