A abertura do Museu foi adiada 'sine die'.
A Câmara Municipal de Cascais está a procurar nova localização para o futuro Museu de Arte Urbana e Contemporânea de Cascais, anunciado em 2017, e cuja abertura fica agora sem data prevista – foi isso mesmo que disse à agência Lusa o presidente da autarquia, Carlos Carreiras.
De acordo com o autarca, estão a ser estudadas novas localizações para o Museu de Arte Urbana e Contemporânea de Cascais, que resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e o artista Alexandre Farto (Vhils), nomeadamente “num lote de terreno no centro da Abóboda (povoação na freguesia de São Domingos de Rana), na Quinta da Alagoa (em Carcavelos) e no Mosteiro de Santa Maria do Mar (em Sassoeiros, localidade na união de freguesias de Carcavelos e Parede).
O museu foi inicialmente anunciado em janeiro de 2017, como uma das 50 iniciativas previstas para Cascais, nesse ano. No final de 2017, foi feita uma apresentação, no espaço que deveria acolher o museu, no qual foi anunciado que este abriria ao público na primavera de 2018. Na altura, ficou a saber-se que o museu iria acolher uma exposição permanente, para a qual Vhils doou cerca de 300 obras da sua coleção pessoal – algumas de sua autoria e outras de artistas como os portugueses Abel Manta e Nomen, o britânico Banksy ou o norte-americano Shepard Fairey (Obey) -, e quatro exposições temporárias por ano, havendo já programação para o primeiro ano.
No final de 2018, uma fonte do município disse à Lusa que o museu já só abriria um ano depois (na primavera de 2019), na sequência de “problemas burocráticos”.
Lembro que além de um espaço de “mostra de artistas”, Vhils queria também que “fosse feita uma investigação e um levantamento de artistas e do movimento, que vai de 1974 até hoje, e com isso tentar abarcar todas estas expressões artísticas legais e ilegais do espaço público e dar-lhes um lugar para ter exposições e dias abertos com eventos”.
Fonte: Lusa
Liliana Teixeira Lopes