O evento começa hoje. O filme de João Nuno Pinto estreia nos cinemas portugueses em março.

O filme “Mosquito”, do realizador português João Nuno Pinto, abre hoje o Festival Internacional de Cinema de Roterdão, nos Países Baixos, numa edição que vai contar com cerca de uma dezena de outras produções e coproduções portuguesas. Na nota de intenções, o realizador explica que “Mosquito” é inspirado na história da chegada do seu avô a África, não se sabendo, no entanto, o que se passou durante a sua longa e solitária caminhada e é aqui que entra a ficção, a fabulação.

O filme, que remete para a primeira Guerra Mundial, é protagonizado pelo ator João Nunes Monteiro e integra a competição oficial do festival de Roterdão. Chega aos cinemas portugueses a 5 de março.

Nesta 49ª edição do festival holandês, o programa conta com cerca de uma dezena de outros filmes, de produção e coprodução nacional, entre curtas e longas-metragens, algumas também em competição.

São os casos de “Suzanne Daveau”, um documentário de Luísa Homem sobre a geógrafa franco-portuguesa de 94 anos, e “Ruby”, a segunda curta-metragem de Mariana Gaivão, premiada no Curtas de Vila do Conde. Os dois filmes estão em competição em Roterdão.

Destaque ainda para “Desterro”, a primeira longa de ficção da brasileira Maria Clara Escobar, também em competição, e que é uma coprodução luso-brasileira.

Do artista multimédia português Alfredo Costa Monteiro e da realizadora venezuelana Adriana Guevara vai ser mostrado “The Under-Exile”, do moçambicano Ruy Guerra passa “Em pedaços” e, do espanhol Albert Serra, “Liberté”, um filme rodado em Portugal.

Estão também integrados na programação do festival os filmes portugueses “Armour”, de Sandro Aguilar, “L’île aux oiseaux”, de Maya Kosa e Sérgio da Costa, “Oú en êtes-vous, Teresa Villaverde?”, “Vitalina Varela”, de Pedro Costa, e “Um animal amarelo”, de Felipe Bragança.

A produção cabo-verdiana ‘Kmêdeus”, de Nuno Miranda, o filme angolano “Ar Condicionado”, de Fradique, a curta-metragem de coprodução portuguesa “A Chuva Acalanta a Dor”, do brasileiro Leonardo Mouramateus, e a coprodução luso-argentina “Celosos Hombres Blancos”, do realizador argentino Ivan Granovsky, também por ali vão passar.

O Festival Internacional de Cinema de Roterdão termina a 2 de fevereiro.

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Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes