Esta mini-série da HBO de 5 episódios é já considerada uma das melhores de 2019.
Liliana Teixeira Lopes
Entre nomeações e prémios, desde os BAFTA, passando pelos dos Sindicatos dos produtores e dos realizadores norte-americanos, até aos Emmy e aos Globos de Ouro, é inegável que “Chernobyl” foi um dos grandes sucessos televisivos do ano passado e para muitos espectadores, uma das melhores séries de 2019.
De acordo com a Variety, “Chernobyl”, da HBO, bateu todos os recordes e conquistou a melhor avaliação de todos os tempos no site de cinema e televisão, o IMDb.
Durante 5 episódios de cerca de uma hora cada, “Chernobyl” recria “o acidente nuclear em 1986, uma das piores catástrofes da História causadas pelo homem”.
Conta também a história “dos corajosos homens e mulheres que se sacrificaram para salvar a Europa de um desastre inimaginável, lutando contra a cultura da desinformação”.
Foi a 26 de abril de 1986 que a Central Nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, na União Soviética, sofreu uma enorme explosão que lançou material radioativo pela Bielorrúsia, Rússia e Ucrânia, atingindo também a Escandinávia e a Europa Ocidental.
Nós acompanhamos Valery Legasov, um brilhante físico nuclear soviético que pertence à equipa de resposta à tragédia, sendo um dos primeiros a ter conhecimento do desastre sem precedentes que tinha acabado de acontecer.
Nos papéis centrais de “Chernobyl” estão Jared Harris, Stellan Skarsgård e Emily Watson. A série foi criada por Craig Mazin e os episódios realizados por Johan Renck.
Apesar de conter algumas imprecisões históricas, “Chernobyl” é uma mini-série dramática bem feita, com uma história bem contada e muitíssimo bem interpretada. No final de cada episódio (exceto no último), há sempre um pequeno apontamento, uma espécie de pequeno “making-of”.