Ele foi o “criador” do desastroso Fyre Festival, o super festival que nunca chegou a acontecer.
Billy McFarland foi condenado a seis anos de prisão, mas apenas cumpriu quatro. E já não está na cadeia. Já foi libertado, avança o site “TMZ”.
O homem por trás do Fyre Festival, que prometia uma experiência de luxo mas acabou por receber o público com colchões encharcados e sandes de queijo com alface
Billy McFarland, terá sido libertado a 30 de março, e transferido para uma residência comunitária, onde vai permanecer até ao final de agosto. Em 2018, foi condenado a seis anos de prisão por fraude.
O Fyre Festival foi um festival de música anunciado para a ilha de Great Exuma, nas Bahamas, em 2017, em dois fins de semana. Apresentado como um evento de luxo (alguns pacotes custavam mais de 100 mil dólares), foi marcado por uma enorme desorganização, desde campismo improvisado (foram notórios os colchões encharcados) à escassez de comida (ficaram famosas as sanduíches pré-embaladas com queijo e alface) e água.
O festival foi mesmo, na altura, divulgado de forma ‘bombástica’ por estrelas como Kendall Jenner, Bella Hadid e Hailey Baldwin, e prometia concertos de Major Lazer, Disclosure e Kaytranada, entre outros.
Logo no primeiro fim de semana, o evento enfrentou problemas de segurança, alimentação e até de relações com artistas, sendo por isso cancelado. No entanto, não foi dada qualquer justificação nem assistência posterior ao público presente, gerando-se situações de caos e revolta.
O evento, que levou várias pessoas a processar judicialmente McFarland, já foi alvo de dois documentários e o próprio empresário começou um podcast na cadeia, “Dumpster Fyre”, sobre o mesmo.
Fonte: The Guardian
Liliana Teixeira Lopes