A Warner assinou o primeiro contrato discográfico com um algoritmo, de seu nome Endel. Endel é uma aplicação que cria ambientes sonoros personalizados e adaptáveis, baseados no estado de espírito do utilizador, tendo em conta em dados específicos, como o seu batimento cardíaco e a localização.
Desde o início do ano, a aplicação já lançou cinco registos, fruto das suas “sleep soundscapes” ou “paisagens sonoras para dormir”, e prepara-se para lançar mais quinze álbuns até ao final de 2019, correspondentes a outros modos como “concentração” e “em movimento”.
Para já, a aplicação Endel está apenas disponível na loja da Amazon e nos respectivos serviços ligados à assistente pessoal da gigante tecnológica, a Alexa.
Tal como noutras áreas de negócio, a inteligência artificial tem-se estabelecido no mundo da música nos últimos anos. Em 2018, foi lançado precisamente o primeiro álbum composto unicamente com IA – “Hello World” de Flow Machines, um projeto liderado pelo conceituado compositor francês Benoit Carré. Também no ano passado, mas pelas mãos de Moritz Simon Geist, saiu o primeiro álbum integralmente tocado por robôs.