A segunda edição começa hoje e decorre até 30 de abril.
Com uma programação que cruza áreas artísticas, a BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas, este ano apresenta 22 estreias mundiais e conta com a participação de 52 artistas portugueses e estrangeiros.
Obras de Marina Abramovic, William Forstyhe e Meg Stuart fazem parte do programa do evento que coloca em diálogo as artes visuais, a performance, as artes cénicas e a música.
Além das 22 estreias mundiais, estão também previstas 15 estreias nacionais durante esta segunda edição da bienal. Teatros, museus, galerias, discotecas, igrejas e outros espaços culturais e monumentos das três cidades vão receber criações inéditas a nível mundial, ou pela primeira vez apresentadas em Portugal, entre as quais trabalhos da coreógrafa Marlene Monteiro Freitas, Leão de Prata de carreira da Bienal de Veneza, do escritor Gonçalo M. Tavares com Os Espacialistas, projeto de investigação de Arte e Arquitetura, da investigadora Yolanda Norton, voz do “feminismo negro”, do fotógrafo Wolfgang Tillmans, vencedor do Prémio Turner, da dramaturga Angelica Lidell, do músico Gabriel Ferrandini e do artista português Pedro Barateiro.
Quanto ao programa educativo da bienal, terá como projeto especial uma homenagem à artista plástica Helena Almeida (1934-2018), intitulada “Sente-me, Ouve-me, Vê-me”, três obras emblemáticas na carreira da artista. Este projeto, nomeado a partir da série homónima de Helena Almeida, mobilizou, desde janeiro, 15 estudantes da Escola Superior de Música de Lisboa, da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto e do Departamento de Música da Universidade do Minho, em Braga, a trabalhar com três curadores, Ana Cristina Cachola, Delfim Sardo e Filipa Oliveira.
Em Lisboa, as Carpintarias de São Lázaro é um dos espaços, o mais recente, e esta noite recebe os DJ Sets de Black, às 19h00 e Nidia, a partir das 23h00.
http://bocabienal.org/
Fonte: Lusa
Liliana Teixeira Lopes