“Borgen” na Netflix

Liliana Teixeira Lopes

“Borgen” é um drama político com selo dinamarquês.

Esta é uma série que já não é nova. Foi lançada de 2010 a 2014. Já passou, também, na RTP. As suas 3 temporadas, com 30 episódios, ao todo, de 60 minutos cada estão disponíveis na Netflix. E cerca de uma década depois foi anunciada uma quarta temporada que deve chegar na primavera ao serviço de streaming.

Em “Borgen”, Birgitte Nyborg é a candidata do partido moderado que vence as eleições e se torna primeira-ministra da Dinamarca à frente de um governo de coligação. Assim que é eleita, descobre que o cargo lhe traz muitas responsabilidades, muitas das quais ela não previa.

Ao longo do seu mandato ela tenta restabelecer o seu governo ao mesmo tempo que tenta manter unida a sua família, da qual faz parte o seu marido e os seus dois filhos.

No trabalho, Birgitte Nyborg enfrenta as diferenças de opinião dos representantes dos diversos partidos que fazem parte do governo, assim como o escrutínio da comunicação social

Ao longo dos episódios, a postura da própria Birgitte vai-se transformando. Inicialmente determinada a moralizar o governo, ela vai sofrer as influências e as pressões do meio e do cargo que ocupa, o que faz com que tome atitudes moralmente duvidosas, levando aqueles que a rodeiam a questionar a sua postura.

“Borgen”, que quer dizer “castelo” e que é o nome dado ao parlamento dinamarquês, é um drama que conta a história dos jogos políticos na Dinamarca. Quando um novo Primeiro Ministro ascende ao poder, os jogos de interesse, as alianças e as relações mudam.

“Borgen” é também um dos melhores dramas políticos que já vi. Uma série de grande qualidade, realista, criada por Adam Price, Jeppe Gjervig Gram e Tobias Lindholm, realizada por Soren Kragh-Jacobsen e Rumle Hammerich e que conta nos papeis principais com Sidse Babett Knudsen, Birgitte Hjort Sorensen e Pilou Asbaek, entre outros…

Como já aqui disse, aguarda-se uma quarta temporada de “Borgen”, para a Netflix, na primavera deste ano.