Destaque de Carlos Cardoso
Subversiva, cinematográfica, ambiental, urbana, melódica, paisagística e caótica. É assim a música de um britânico enigmático e inovador que assina como Burial.
Referência incontornável na electrónica do século XXI, Burial marcou e influenciou o dubstep/bass music em particular mas a electrónica em geral, e abriu horizontes estéticos desde “Untrue” em 2007.
Para começar bem o ano, há EP novo de William Bevan na mítica editora Hyperdub. “Antidawn” é a banda-sonora ideal para ir desvendado este novo ano. É cristalino, com grande beleza ambiental, e apenas com leves indícios de percussão.
Um dos discos mais optimistas de Burial, que em cinco andamentos mágicos nos vai conduzindo pela sua floresta encantada.