A Cinemateca Portuguesa vai retomar as sessões de cinema a partir de segunda-feira com uma programação que, apesar de ser reduzida, é variada.

Liliana Teixeira Lopes

A Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, retoma as sessões de cinema a partir de 19 de abril, a próxima segunda-feira, apesar de num horário reduzido, “com um programa diversificado, em boa parte concebido como antecâmara da restante programação deste ano”.

As sessões de cinema serão retomadas em duas sessões diárias na Sala M. Félix Ribeiro, genericamente às 15h30 e às 19h00.

Entre 19 e 30 de abril, a Cinemateca vai realizar 22 sessões, “assentes em três eixos de programação: Brevemente neste cinema; Filmes portugueses em cópias novas: Novas edições”.

“Brevemente neste cinema” inclui 14 sessões que antecipam os temas de alguns dos principais ciclos que a Cinemateca vai apresentar até dezembro.

Das 14 sessões, a Cinemateca destaca, “no próprio dia da reabertura, segunda-feira, 19 de abril, às 19h00, aquela que será finalmente a inauguração do ciclo “Os Mares da Europa”, prevista para o dia 14 de janeiro, e que não chegou a efetivar-se devido ao confinamento”. “Este ciclo, que integra o programa cultural da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, e que prosseguirá depois a partir de 3 de maio, tem aqui o seu arranque com obras dos primórdios do cinema (Irmãos Lumière e Harry Short) e com um dos mais célebres títulos de Jean Epstein (‘Finis Terrae’, 1929), com acompanhamento ao piano por João Paulo Esteves da Silva”, lê-se no comunicado.

“Filmes portugueses em cópias novas” inclui as primeiras exibições na Cinemateca de “três trabalhos de laboratório feitos no âmbito da preservação e divulgação do cinema português (tanto analógicos ou digitais): ‘O Movimento das Coisas’ de Manuela Serra (1985), ‘Cartas na Mesa’ de Rogério Ceitil (1975), e ‘As Armas e o Povo’ (coletivo, 1975)”.

As “Novas edições” serão quatro sessões “especiais articuladas com o lançamento de novas edições, da Cinemateca e não só”.

Em relação ao resto do ano, a Cinemateca anuncia que, a partir de 3 de maio, “em princípio já com três sessões diárias”, será retomada a habitual programação ancorada em ciclos, que em 2021, “e tanto quanto é possível prever, decorrerá depois de forma ininterrupta até final do ano.

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