O festival arranca hoje e decorre até dia 25 de julho.

O Festival Curtas de Vila do Conde dá hoje início à sua 29ª edição, num formato misto entre o presencial e o online, com a abertura a cargo do filme “Mandíbula”, do francês Quentin Dupieux.

O Teatro Municipal de Vila do Conde recebe a abertura oficial do festival às 20h30, seguindo-se, às 22h00, uma oportunidade para ver em sala de cinema “Mulholland Drive”, de David Lynch, no âmbito do programa “Cinema Revisitado”.

Para além das sessões presenciais, o festival “também promove um conjunto de iniciativas em formato online, alargando assim a sua área de ação, permitindo que o encontro entre o público e os cineastas possa também acontecer em ambiente virtual, de forma segura e próxima”.

Até 25 de julho, esta edição do festival vai destacar o trabalho de quatro realizadores: a dupla iraniana Ali Asgari e Farnoosh Samadi, a grega Jacqueline Lentzou e o português Jorge Jácome.

Os trabalhos destes quatro realizadores estarão integrados nas secções não competitivas do festival e, de acordo com os responsáveis do certame, “abrem uma porta de entrada para o pensamento contemporâneo de uma nova geração de cineastas que, a par da relevância estética, levantam novas leituras para problemáticas políticas dos nossos dias”.

Também o cinema “intenso, poético, vibrante” da realizadora irlandesa Lynne Ramsay estará em retrospetiva no Curtas.

As competições internacional e experimental do Curtas de Vila do Conde contarão com 51 filmes de 24 países, entre documentário, ficção e animação.

Em Vila do Conde será também mostrado “Night for Day”, de Emily Wardill, a partir de entrevistas à médica Isabel do Carmo, ‘revolucionária da resistência contra o regime fascista em Portugal”, e outros seis filmes portugueses, de Sandro Aguilar, Lúcia Prancha, Pedro Maia, Margarida Albino, Kate Saragaço-Gomes e Helena Gouveia Monteiro.

Em estreia nacional em Vila do Conde estará “Diários de Otsoga”, de Maureen Fazendeiro e Miguel Gomes, na véspera do fim do festival.

http://festival.curtas.pt/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes