A edição deste ano do FIMFA - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas acontece em moldes diferentes e no verão, de 5 de agosto a 5 de setembro.
O espetáculo “La Melancolia del Turista”, pela companhia mexicana e espanhola Oligor y Microscopia, abre este ano o FIMFA – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas, numa edição possível em contexto de pandemia, a que os organizadores chamaram Descon’FIMFA.
Descon’FIMFA Lx20 é uma produção da companhia A Tarumba – Teatro de Marionetas, com direção artística de Luís Vieira e Rute Ribeiro, que este ano terá uma “edição especial de verão” entre 5 de agosto e 5 de setembro, em Lisboa, e não em maio como é habitual.
Os organizadores do festival trabalharam durante meses num programa que celebrava em maio os 20 anos do FIMFA, mas, devido à pandemia de covid-19, foram obrigados a adiar a celebração para 2021.
Nesta edição, com um outro formato, o FIMFA “apresenta-se a ‘desconfinar’, junto dos seus espetadores”, adotando todas as medidas de proteção e segurança preconizadas pelas autoridades de saúde, e que obrigaram a reduzir para menos de metade a lotação das salas e, por isso, a alargar o período de apresentações.
Durante um mês, vão passar pelo Teatro do Bairro, Teatro Taborda e Castelo de S. Jorge, oito projetos de quatro nacionalidades: Portugal, Espanha, México e Bélgica.
O conjunto de espetáculos a ser apresentado fala de paisagens que fazem parte do imaginário global, mas que já não existem, fala de turismo de massas, desagregação social, risco, medo do futuro, democracia, memória, amor e morte, mas também de mundos ideais, tentativas de reconstrução do imaginário coletivo e de aprender a viver de novo.
Na abertura do Festival, o palco do Teatro do Bairro recebe Jomi Oligor, dos irmãos Oligor (Espanha), e Shaday Larios, da Microscopía Teatro (México), que apresentam em estreia nacional “La Melancolía del Turista”, uma viagem em torno da vida secreta dos objetos, das paisagens e dos paraísos perdidos.
O encerramento do festival cabe à artista belga Agnès Limbos e ao trompetista Gregory Houben, que, com o espetáculo “Ressacs”, contam a história de um casal falido, “com humor e ironia”.
http://tarumba.pt/2019/pt/fimfa
Fonte: Lusa
Liliana Teixeira Lopes