A plataforma Discogs publicou o seu relatório anual de dados, revelando os discos e géneros mais populares de 2018 na plataforma.
Em 2018, foram vendidos precisamente 10.912.527 registos fonográficos através do site Discogs, o que representa um aumento de 8.6% nas vendas relativamente a 2017. À medida que a base de dados colaborativa se vai completando, o ritmo de submissão de novas entradas parece desacelerar, aumentando apenas 0,42% face ao ano anterior – um crescimento que, embora modesto, foi altamente impulsionado pelas cassetes e formatos digitais. Apesar de ter diminuído no que respeita ao número de novas entradas, o vinil continua a ser o formato mais transacionado através da plataforma, totalizando mais de 8 milhões de cópias vendidas – o que se traduz num aumento de 5,89% relativamente ao ano passado.
Em 2018, Prince destronou os Beatles, estabelecendo um novo recorde para o disco mais caro de sempre na plataforma, com uma cópia perdida do seu “The Black Album” a ser arrebatada por $27.500. Também repetente na lista dos mais caros, está a caixa de 11 discos “Yes” dos Pet Shop Boys, que também surgia nos maiores valores desembolsados em 2017.
A lista dos mais vendidos é dominada por discos rock saídos do século XX, com uma única excepção: o álbum “Bad” de Michael Jackson. No entanto, no que toca às novidades mais vendidas – ou seja, registos editados em 2018 – a electrónica de dança surge em destaque graças ao EP “Once” de Peggy Gou e ao single “Pick Up” de DJ Koze, que entram ambos no top 10.
O estilo mais vendido na plataforma continua a ser o rock, algo que se reflecte também na lista dos 30 discos mais coleccionados, onde quase só vemos este género – excepção feita a Miles Davis e, mais uma vez, Michael Jackson, que conseguem duas entradas. Ainda assim, a electrónica mantém-se firme no segundo lugar, seguida do funk/soul, pop e jazz. No entanto, a maior margem de crescimento das vendas por género foi para a música clássica, que registou um aumento de 20,84% relativamente a 2017.
O relatório completo pode ser lido no blog oficial da plataforma Discogs.
João Barros