O grupo anunciou a reorganização do seu negócio.

O grupo de media e entretenimento Disney anunciou na segunda-feira a reorganização das suas unidades de negócio, que se vai focar ainda mais na transmissão contínua de conteúdos (o streaming).

Em agosto, a empresa anunciou que o serviço da Disney+ tinha mais de 60 milhões de assinantes e que a soma dos assinantes dos seus serviços de streaming – Disney+, ESPN Plus e Hulu – atingia os 100 milhões. Na sua agenda permanece o lançamento de outro serviço de transmissão internacional, em streaming, designado Star.

A pandemia do novo coronavirus prejudicou as suas receitas de bilheteira ao provocar o encerramento de muitos espaços de projeção e atuação. A Disney divulgou filmes importantes através dos serviços de streaming, que normalmente deveriam ter sido projetados em salas de cinema.

Por outro lado, os norte-americanos continuam a abandonar as subscrições de estações de cabo, o que prejudica as receitas das redes televisivas da empresa. Esta situação levou o conglomerado a criar três segmentos de conteúdos, para desporto, entretenimento geral e os seus estúdios, que têm arquivos famosos, como a Star Wars e a Marvel.

De acordo com o presidente executivo da Disney, Bob Chapek, em comunicado, o foco principal vai ser a realização de espetáculos e filmes destinados ao streaming.

A Disney é uma das muitas operadoras de serviços de streaming da área tecnológica e entretenimento, como a Peacock, da NBCUniversal, e a HBO Max, da WarnerMedia, que estão a disputar à Netflix a atenção e o dinheiro dos consumidores. Neste conjunto, a Disney+ tem sido considerada uma das mais bem-sucedidas.

https://thewaltdisneycompany.com/

Fonte: Lusa

Liliana Teixeira Lopes