“Clusterfuck: Woodstock '99” da Netflix estreia a 3 de agosto. “Woodstock 99: Peace, Love, and Rage” já está disponível na HBO Max.
Liliana Teixeira Lopes
A edição de 1999 do festival de música Woodstock vai ser alvo de mais um documentário, desta vez sob alçada da Netflix. O documentário chama-se “Clusterfuck: Woodstock ’99” e estreia a 3 de agosto.
O documentário explica o porquê desta edição do festival se ter transformado num ‘espetáculo’ caótico e violento, motivo pelo qual continua a ser recordado até hoje.
O “Clusterfuck: Woodstock ’99” é dividido em três episódios, cada um com 45 minutos de duração. Ao longo destes episódios é possível ver imagens de arquivo assim como entrevistas com alguns dos músicos e bandas que atuaram no festival.
Mas já no ano passado, por esta altura, HBO Max lançava um outro documentário também sobre o Woodstock’99.
Com o nome “Woodstock 99: Peace, Love, and Rage”, o documentário faz parte da série “Music Box”, da HBO Max, e procura, do mesmo modo, mostrar e explicar o caos resultante desta edição de 1999 do mítico festival, bastante longe da ideia original de “paz e amor”. Além de concertos de algumas das maiores bandas da época, o Woodstock de 1999 ficou marcado por múltiplos abusos sexuais, confrontos e incêndios.
O documentário mostra como os acontecimentos escalaram para as imagens que são hoje conhecidas por todos, com algumas bandas que participaram a darem até a sua perspetiva em primeira mão. A programação musical incluía atuações que dominavam a MTV e a rádio americana de final dos anos 90 – dos Rage Against the Machine aos Limp Bizkit -, privilegiando um público jovem e masculino. O documentário conta com relatos dos organizadores do festival, Michael Lang e John Scher.
“O filme leva-nos ao palco com as bandas, aos bastidores com os organizadores e para os acampamentos apertados, às casas de banho a transbordar e aos grupos de jovens assaltantes que atuam com uma rapidez alarmante”, contando com relatos de músicos como Jonathan Davis do Korn, Moby, Jewel ou os Offspring.
Em “Woodstock 99: Peace, Love and Rage” diz-se que este foi o festival onde os anos 90 morreram.