Os espetáculos terão 400 espetadores cada, num com lugares sentado, noutro de pé.
O espaço exterior do Altice Braga Forum vai ser palco, na quinta e sexta-feira, de dois espetáculos-teste devido à covid-19, com 400 espetadores cada um, o primeiro a cargo de Fernando Rocha e o segundo com Pedro Abrunhosa.
O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, em declarações à agência Lusa, disse que os espetáculos serão “supervisionados e acompanhados de perto” pela DGS – Direção-Geral da Saúde. E acrescentou: “Todos os espetadores serão testados gratuitamente à covid-19, antes de cada espetáculo, e posteriormente acompanhados pela DGS”.
Este é um dos eventos-piloto marcados para dias antes da nova fase de desconfinamento e reabertura de atividade, a 3 de maio, para quando está previsto que o Governo permita a realização de grandes eventos exteriores e eventos interiores com diminuição de lotação.
Na quinta-feira, o público que quiser assistir ao espetáculo de Fernando Rocha terá direito a um lugar sentado, com o “distanciamento devido” entre as cadeiras. Já o espetáculo de Pedro Abrunhosa será para assistir de pé. O bilhete terá o custo de dois euros e a receita reverte para a Cooperativa de Educação e Reabilitação para Cidadãos mais Incluídos de Braga.
Pretende-se assim perceber até a que ponto será possível a realização de grandes eventos em tempo de pandemia.
Mas existem outros locais do planeta em que a luz parece já não estar ao fundo do túnel.
Este fim de semana, em Eden Park, em Auckland (Nova Zelândia), cerca de 50 mil pessoas, sem máscara ou distância de segurança, assistiram ao concerto da banda Six60, um espetáculo que contou com um show de pirotecnia e que foi transmitido nas televisões. Este será o evento com o maior número de fãs na plateia desde que a pandemia teve início, refere o The New York Times.
A Nova Zelândia, através do recurso a sucessivos encerramentos da fronteira, conseguiu eliminar praticamente o novo coronavírus no país, registando apenas 2.600 casos da doença e 26 mortes. Atualmente, máscara ou distância de segurança não são obrigatórias.
Lembro que em todo o mundo, milhares de espetáculos – concertos, teatros, bailados – foram cancelados ao longo dos últimos meses, pelo risco que representam em termos de contágio da Covid-19, sendo incerto, ainda, quando é que poderemos voltar a estar juntos em multidão.
Fonte: Lusa
Liliana Teixeira Lopes