O destaque vai para três dramas
Liliana Teixeira Lopes
O mais recente filme de Philippe Garrel chega aos cinemas portugueses: “O Sal das Lágrimas”.
Contam-se aqui as primeiras conquistas de um jovem e a paixão que tem pelo pai.
“O Sal das Lágrimas” é a história de um jovem da província, Luc, que vai a Paris para se candidatar à Escola Boulle.
Na rua, encontra Djemila, com quem vive uma aventura.
De regresso a casa do pai, reencontra uma ex-namorada, Geneviève, enquanto Djemila alimenta a esperança de o rever.
Quando recebe a notícia da entrada na Escola Boulle, vai para Paris e abandona a namorada que está grávida.
“O Ninho” é o mais recente filme de Sean Durkin, vencedor em Cannes do Prémio Regards Jeune com “Martha Marcy May Marlene”.
Neste drama protagonizado por Jude Law, Carrie Coon e Anne Reid conta-se a história de Rory, um empresário carismático, que muda a sua família para a Inglaterra na esperança de lucrar com a Londres em expansão, de 1980.
Mas quando a sua mulher, Allison, sente dificuldades para se adaptar e a promessa de um novo e lucrativo começo parece não passar de isso mesmo, de apenas uma promessa, o casal vai ser obrigado a encarar a verdade sobre o seu casamento.
Realizado por Philippa Lowthorpe, “Mulheres ao Poder” (“Misbehaviour”, no original) conta-nos uma história verídica.
O filme faz um relato da sensacional história verdadeira da interrupção do concurso Miss Mundo de 1970 pelo crescente Movimento de Libertação das Mulheres. O acontecimento foi mesmo notícia de destaque em todo o mundo.
Durante um dos programas de TV mais populares do mundo, assistido por 100 milhões de espectadores, o Libbers interrompeu espetacularmente a transmissão.
Mas não foi só isso. Quando a ordem foi restaurada, num cenário de manifestações Anti-Apartheid, a primeira mulher de cor foi coroada Miss Mundo.
Resta dizer que o elenco deste “Mulheres ao Poder” é de respeito com nomes como, entre outros, o de Keira Knightley, Gugu Mbatha-Raw, Greg Kinnear, Rhys Ifans e Keeley Hawes.