Nesta última edição do ano, falamos de estreias de alguns filmes para os próximos tempos.

Liliana Teixeira Lopes

Neste penúltimo PIPOCA TIME, falo de estreias, mas não desta semana.

Destaco “Discos Perdidos”, um documentário, de Tiago P. Carvalho, que chega na próxima semana aos cinemas.

Nuno, um açoriano que vive em Lisboa, perdeu a coleção de vinis da adolescência. Este sentimento de perda lança-o numa aventura à procura dos discos que representam a sua juventude, numa ilha no meio do Atlântico.

No processo, reata relações perdidas com os velhos amigos e relembra as histórias e músicas da adolescência, desde The Pale Saints e This Mortal Coil, até Pixies e The Cure, cruzadas com o tradicional folclore da cultura açoriana.

Uma mistura mágica e misteriosa que tempera as paisagens inesquecíveis da ilha.

Já em 2025, a 2 de janeiro, chega o há muito esperado “Nosferatu”, de Robert Eggers, o mesmo de “O Farol”. O filme conta com as interpretações de, entre outros Bill Skarsgård, Aaron Taylor-Johnson, Willem Dafoe, Nicholas Hoult, Emma Corrin e Lily-Rose Depp.

É uma reimaginação do clássico do cinema mudo e do Expressionismo alemão de 1922.

Também novidade nos cinemas, mas já a 9 de janeiro, é “A História de Souleymane”, um drama, vencedor de alguns prémios. O novo filme do realizador Boris Lojkine assinala a primeira atuação, altamente elogiada, de Abou Sangare, pela qual foi galardoado com o prémio de Melhor Performance na secção Un Certain Regard do Festival de Cannes, e nos Prémios Europeus de Cinema.

O enredo acompanha o dia-a-dia de Souleymane, um imigrante africano que passa os seus dias a trabalhar como estafeta de comida e dorme todas as noites em centros de apoio a sem-abrigos.

Por fim, destaque ainda a estrear também a 9 de janeiro, para “Pequenas Coisas como Estas”, realizado por Tim Mielants e que conta a história de 

Bill Furlong é um pai dedicado que trabalha para sustentar a sua família e que acaba por se aperceber de que o convento local esconde segredos perturbadores.

Esta foi a primeira escolha de Cillian Murphy, que aqui interpreta o papel principal, depois de ter ganho o Óscar em “Oppenheimer”.