Dois documentários e um filme de ação são os destaques da semana no cartaz cinematográfico.
Liliana Teixeira Lopes
“Marx Pode Esperar” é um documentário assinado pelo conhecido realizador italiano Marco Bellocchio.
O filme leva-nos a 1968, ano em que Camillo morreu.
Passados quase 50 anos da morte do seu irmão gémeo aos 29 anos, Marco Bellocchio reúne a família para reconstruir o desaparecimento de Camillo.
Combinando conversas íntimas com a família Bellocchio e aqueles que melhor conheciam Camillo e material de arquivo, filmes da família e a sua própria obra, Marco tenta dar visibilidade a um fantasma com o qual tem lidado toda a vida.
O que começa como uma conversa familiar transforma-se numa investigação de luto, culpa e responsabilidade, compaixão, empatia e amor.
Outro documentário é “Suzanne Daveau”, de Luísa Homem.
“Suzanne Daveau” traça o esboço de uma mulher aventureira que atravessa o século XX, até aos dias de hoje, guiada pela paixão da investigação geográfica.
O filme circula entre os inúmeros espaços-mundo percorridos pela geógrafa e os reservados espaços-casa que acolheram a sua vida privada.
“Zona de Perigo” é um filme de ficção, assinado na realização por Sophia Banks, e com as interpretações de Michelle Monaghan, Jason Clarke, e Jai Courtney, entre outros.
Em “Zona de Perigo” (“Black Site”, no original), Abby Trent, uma agente da CIA, administra uma instalação clandestina subterrânea que aprisiona criminosos perigosos e de alto risco.
Dias antes da transferência de Abby para um novo posto, as Operações Especiais trazem um alvo de alto valor no topo de todas as listas de mais procurados, Hatchet, que é famoso por matar os seus inimigos de maneira horrível.
Para Abby, a sua captura é pessoal. Determinada a vingar a morte do seu marido nas mãos de Hatchet, o plano de Abby logo se transforma em caos quando Hatchet escapa e começa um jogo sangrento de assassinar os oficiais do local – um por um.