Há muito a estrear nas salas nacionais esta semana. Entre as novidades está mais um candidato aos Óscares.
Liliana Teixeira Lopes
“O Urso do Pó Branco” é uma comédia negra e selvagem inspirada na história verídica do despiste do avião de um traficante de droga ocorrido em 1985, no qual a cocaína perdida foi consumida por um urso negro. Nesta comédia, que chega esta semana às salas de cinema, deparamo-nos com um grupo bizarro de polícias, criminosos, turistas e adolescentes perdidos na floresta da Georgia onde um predador, com mais de 200kgs, terá ingerido uma quantidade monstruosa de cocaína…
A realização é de Elizabeth Banks e conta no elenco com Ray Liotta, Keri Russell e Alden Ehrenreich, entre outros.
“Nossa Senhora da Loja do Chinês” de Ery Claver, é outra das estreias de cinema.
O sentimento de perda do casal Bessa e Domingas paira como uma nuvem fúnebre sobre eles e sobre a casa. Zoyo leva-nos para as ruas, na busca inquieta pelo seu fiel amigo. É a santa, este objeto de milagres prometidos pelo comerciante Zhang Wei, que desvenda personagens e acontecimentos e conduz o olhar de uma sociedade entorpecida, com a saudade do que poderia ter sido e sujeita a constantes manipulações políticas e religiosas.
“Nostalgia”, um filme de Mario Martone é mais uma das novidades da semana.
Aqui, depois de vários anos a viver no Egipto, Felice Lasco retorna a Nápoles para reencontrar a mãe idosa que tinha abandonado sem aviso quando ainda era adolescente. De volta à sua cidade natal, perde-se entre as pedras das casas e as igrejas do bairro de Sanità, imerso nas palavras de uma língua que agora percebe como estrangeira, mas que na verdade é a sua.
Quando se torna evidente que Nápoles representa uma vida perdida para ele e que deve voltar o mais rapidamente possível para o lugar de onde veio, Felice vê-se tomado pela força invencível da nostalgia.
O ator Pierfrancesco Favino veste a pele do protagonista.
Por fim, estreia também mais um dos candidatos aos Óscares deste ano: “Viver”.
“Living” (no original) é um drama que conta com a excelente interpretação de Bill Nighy e que é realizado por Oliver Hermanus.
Em “Viver” somos levados a 1953, a uma Londres destruída pela Segunda Guerra Mundial, onde Williams, um funcionário público veterano, é uma peça impotente na engrenagem burocrática de uma cidade que luta para se reconstruir.
Certo dia, um diagnóstico médico arrasador obriga-o a fazer um balanço da sua vida e a tentar alcançar a satisfação, antes que ela fique para lá do seu alcance.