Esta semana, aos cinemas portugueses chegam “O Vento Assobiando nas Gruas”, de Jeanne Waltz, e “Dune – Duna: Parte 2”, de Denis Villeneuve.
Liliana Teixeira Lopes
Em “O Vento Assobiando nas Gruas”, Jeanne Waltz filma uma história de amor de Lídia Jorge e um retrato do país. É uma história de amor nos anos 1990, mas também um fresco sobre preconceito e racismo que ainda permanece atual, afirmou a autora à agência Lusa.
“O Vento Assobiando nas Gruas”, publicado em 2002, é protagonizado por Milene, uma jovem mulher que, depois da morte da avó, se depara com uma família de tios que a despreza por causa de um problema de desenvolvimento mental.
À procura de respostas pela morte da avó, Milene ruma às instalações desativadas de uma antiga conserveira da família, onde conhece uma família cabo-verdiana emigrada, que ocupou a fábrica, e onde se apaixona por Antonino Mata.
O filme é interpretado por atores amadores e profissionais, como Rita Cabaço, Milton Lopes, Beatriz Batarda, Carla Maciel, Isabel Cardoso, Maria Fortes e Dino D’Santiago, que compôs para a banda sonora.
“Dune – Duna: Parte 2”, é a sequela de um dos grandes e poucos sucessos cinematográficos de 2021.
Neste novo capítulo, o realizador canadiano Denis Villeneuve voltou a usar o elenco que teve sucesso crítico e nas bilheteiras, com Timothée Chalamet, Zendaya, Javier Bardem, Rebecca Ferguson, Stelan Skarsgard, Dave Bautista e Josh Brolin, juntando-se Florence Pugh, Austin Butler, Christopher Walker e Léa Seydoux.
O príncipe Paul Atreides, que após sobreviver ao massacre da sua família com a sua mãe, junta-se a um grupo de fugitivos no árido planeta, onde a única arma que parece capaz de derrotar o império sanguinário são uns gigantes vermes da areia.
Mas Atreides, que aos poucos se torna o messias dos habitantes originais do planeta, tem de lutar ao mesmo tempo contra os seus próprios demónios.
Resta dizer que este filme adapta a saga de ficção científica pelo escritor norte-americano Frank Herbert, na década de 1960, “Dune”.