Um “thriller” com vertigens e um filme do Portugal profundo são algumas das novidades da semana nas salas.
Liliana Teixeira Lopes
“Vertigem Mortal, um filme de Scott Mann, com Grace Caroline Currey, Virginia Gardner e Jeffrey Dean Morgan nos papeis principais.
De acordo com a sinopse, para duas amigas, Becky e Hunter, o mais importante na vida é conquistar os medos e desafiar os limites. Mas depois de subirem 600 metros até ao cimo de uma torre de rádio remota e abandonada, acabam por ficar presas no topo sem ter forma de descer.
As capacidades de escalada de Becky e Hunter são postas à prova enquanto lutam desesperadamente para sobreviver aos elementos, à falta de provisões e à altura vertiginosa.
O filme “Alma Viva”, da realizadora luso-francesa Cristèle Alves Meira e candidato de Portugal aos Óscares, em 2023, chega esta semana às salas de cinema portuguesas.
“Alma Viva” centra-se em Salomé, uma menina, filha de emigrantes portugueses em França, que passa o verão numa aldeia com a avó, com quem tem uma forte ligação afetiva e espiritual.
Salomé vai testemunhar a morte da avó e suspeita que esta foi envenenada por bruxaria por outra mulher da aldeia. Enquanto a família organiza o funeral, Salomé acredita que está acompanhada pelo espírito da avó e tenta vingar a sua morte.
Cristèle Alves Meira, em declarações à agência Lusa nas vésperas da estreia mundial na Semana da Crítica do Festival de Cannes, contou que a história foi completamente inspirada em histórias poderosas e misteriosas que ouviu ao pé da lareira. Ela diz: “Essas histórias são quase como a memória arcaica de Portugal, a matriz da nossa cultura e eu queria voltar a essas tradições e contar essas histórias no cinema, para estar nessa transmissão de cultura”.
O filme é também um retrato da emigração portuguesa, das famílias que se separam entre os que ficam e os que partem, e das complexas diferenças sociais e económicas que daí nascem.